UBE promove divulgação de pesquisa exclusiva da Toledo & Associados sobre tendências de hábitos alimentares

A apresentação da pesquisa foi uma das ações do Comitê de Alimentos da ABRE (Associação Brasileira de Embalagem), coordenado por Carlos Catarozzo, gerente de Desenvolvimento de Negócios da UBE América Latina.

São Paulo, Setembro 2016 – A UBE (www.ube.ind.brpromoveu em sua sede a apresentação da mais recente pesquisa sobre Hábitos Alimentares, produzida pela Todelo & Associados. A pesquisa, que está em sua 3a atualização, identifica as principais mudanças na área de alimentação no Brasil, na última década, e projeta seus impactos no consumo de produtos e na criação de embalagens. Segundo Maria Aparecida Amorim de Toledo, Diretora de Planejamento da Toledo, uma das principais constatações é que a classe E está desaparecendo no país. “Entendido isso, temos que falar com as demais classes e olhar o comportamento dos consumidores nos vários ciclos de vida: 17 a 24 anos, 25 a 40, 41 a 55 e 56 a 70.”

Outro ponto relevante é que o homem é o novo personagem no consumo de alimentos. “Além de fazer as compras, ele também tem sido responsável pelo preparo dos alimentos em casa.” A alimentação fora de casa também mudou recentemente: a ida a restaurantes tem diminuído e as famílias têm optado por ocasiões diferenciadas como o piquenique. Em 2011, as refeições fora do lar tinham uma participação de 70% e hoje passaram para 63%. Neste caso, a portabilidade dos alimentos torna-se fundamental e este atributo é garantido pelas embalagens.

Por conta da crise atual, as famílias também estão dispensando itens supérfluos – 44% das famílias já cortaram esses itens – e adotaram novas estratégias de compra, principalmente a mudança de marcas (78%) e as visitas aos atacarejos (que cresceram 25% e que na pesquisa de 2005 nem eram citados). 38% das famílias também vão mais vezes ao supermercado. “A ordem dentro dos domicílios é economizar e praticar a economia compartilhada, com uma forte participação dos jovens nas decisões.”

“Com o recuo dos restaurantes entre 30% e 35%, o desafio atual é levar o food service para dentro de casa. Por isso vemos uma alta tão significativa das rotisseries em supermercados, por exemplo”, lembra Maria Aparecida. Segundo ela, esta é outra oportunidade enorme para a indústria de embalagens. E aliada a esta oportunidade, está a praticidade, outro quesito básico do consumidor atual e que tem levado a categoria de alimentos congelados a triplicar as vendas nos últimos 10 anos.

“Também lidamos com um consumidor ativo e não mais passivo que passa a produzir informações sobre o que consome por conta da altíssima conectividade.” E apesar da crise, Maria Aparecida diz que a pesquisa ainda indica que o consumidor tem um vínculo forte com a alimentação e um interesse cada vez maior pela gastronomia. Ele também enxerga a indústria de alimentação como uma oportunidade de emprego e de ser empreender (ter seu próprio negócio). “Definitivamente o consumidor aposta na indústria de alimentos.”

Em síntese, as principais tendências de consumo são: saudabilidade, prazer, sustentabilidade, segurança alimentar, conectividade, praticidade e adequação ao orçamento.  A alimentação, pela ótica da estética, também é tendência. “O consumidor aspira um alimento prático e saudável, tanto que 48% dos mais 3.500 consumidores entrevistados vêem os congelados como saudáveis.”

Especificamente no caso das embalagens, a pesquisa da Toledo identificou como tendências: mais informações, data de validade, rastreabilidade da origem, mais formatos e maior agilidade no consumo, foco no tamanho single use, evitar desperdício de produto, preservação do meio ambiente, e releituras de embalagem para o food service.

E como o verbo do momento não é “falar”, mas “clicar”, as redes sociais são uma grande oportunidade para a indústria mostrar seu valor e propagar seus atributos. E para estes consumidores, a qualidade está associada à marca, ao frescor, à forma de exposição do produto e, claro, à embalagem (80%). “Isto se reflete no crescimento do hábito de ler rótulos que era 16% em 2011 e hoje é 28% e 46% no caso de consumidores com restrições alimentares.” Entre as marcas mais confiáveis, são citadas Nestlé, Sadia e Danone.

Sobre a UBE

Fundada na cidade de Ube, província de Yamaguchi, no Japão, em 1897, a UBE mantém 11 mil colaboradores em todo o mundo e registrou um faturamento de US$ 5,7 bilhões no ano fiscal de 2015, encerrado em Março de 2016. O portfólio global de produtos da empresa divide-se em: químicos e plásticos 33%; materiais para construção 33%; máquinas e metais 14%; químicos finos e especialidades 11%; e meio ambiente e energia 10%.

Ao todo são três plantas – Japão, Tailândia e Espanha – que abastecem o mercado global. Cada planta possui o seu próprio centro de Pesquisa & Desenvolvimento. No Brasil a operação da UBE existe desde 2010 e as vendas de Plásticos de Engenharia representam 25% da produção de Castellon – Espanha. O escritório brasileiro atende a toda América Latina, com ênfase a Brasil, Peru, Colômbia, Equador e México.

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