São Paulo, Setembro 2016 – A UBE (www.ube.ind.br) promoveu em sua sede a apresentação da mais recente pesquisa sobre Hábitos Alimentares, produzida pela Todelo & Associados. A pesquisa, que está em sua 3a atualização, identifica as principais mudanças na área de alimentação no Brasil, na última década, e projeta seus impactos no consumo de produtos e na criação de embalagens. Segundo Maria Aparecida Amorim de Toledo, Diretora de Planejamento da Toledo, uma das principais constatações é que a classe E está desaparecendo no país. “Entendido isso, temos que falar com as demais classes e olhar o comportamento dos consumidores nos vários ciclos de vida: 17 a 24 anos, 25 a 40, 41 a 55 e 56 a 70.”
Outro ponto relevante é que o homem é o novo personagem no consumo de alimentos. “Além de fazer as compras, ele também tem sido responsável pelo preparo dos alimentos em casa.” A alimentação fora de casa também mudou recentemente: a ida a restaurantes tem diminuído e as famílias têm optado por ocasiões diferenciadas como o piquenique. Em 2011, as refeições fora do lar tinham uma participação de 70% e hoje passaram para 63%. Neste caso, a portabilidade dos alimentos torna-se fundamental e este atributo é garantido pelas embalagens.
Por conta da crise atual, as famílias também estão dispensando itens supérfluos – 44% das famílias já cortaram esses itens – e adotaram novas estratégias de compra, principalmente a mudança de marcas (78%) e as visitas aos atacarejos (que cresceram 25% e que na pesquisa de 2005 nem eram citados). 38% das famílias também vão mais vezes ao supermercado. “A ordem dentro dos domicílios é economizar e praticar a economia compartilhada, com uma forte participação dos jovens nas decisões.”
“Com o recuo dos restaurantes entre 30% e 35%, o desafio atual é levar o food service para dentro de casa. Por isso vemos uma alta tão significativa das rotisseries em supermercados, por exemplo”, lembra Maria Aparecida. Segundo ela, esta é outra oportunidade enorme para a indústria de embalagens. E aliada a esta oportunidade, está a praticidade, outro quesito básico do consumidor atual e que tem levado a categoria de alimentos congelados a triplicar as vendas nos últimos 10 anos.
“Também lidamos com um consumidor ativo e não mais passivo que passa a produzir informações sobre o que consome por conta da altíssima conectividade.” E apesar da crise, Maria Aparecida diz que a pesquisa ainda indica que o consumidor tem um vínculo forte com a alimentação e um interesse cada vez maior pela gastronomia. Ele também enxerga a indústria de alimentação como uma oportunidade de emprego e de ser empreender (ter seu próprio negócio). “Definitivamente o consumidor aposta na indústria de alimentos.”
Em síntese, as principais tendências de consumo são: saudabilidade, prazer, sustentabilidade, segurança alimentar, conectividade, praticidade e adequação ao orçamento. A alimentação, pela ótica da estética, também é tendência. “O consumidor aspira um alimento prático e saudável, tanto que 48% dos mais 3.500 consumidores entrevistados vêem os congelados como saudáveis.”
Especificamente no caso das embalagens, a pesquisa da Toledo identificou como tendências: mais informações, data de validade, rastreabilidade da origem, mais formatos e maior agilidade no consumo, foco no tamanho single use, evitar desperdício de produto, preservação do meio ambiente, e releituras de embalagem para o food service.
E como o verbo do momento não é “falar”, mas “clicar”, as redes sociais são uma grande oportunidade para a indústria mostrar seu valor e propagar seus atributos. E para estes consumidores, a qualidade está associada à marca, ao frescor, à forma de exposição do produto e, claro, à embalagem (80%). “Isto se reflete no crescimento do hábito de ler rótulos que era 16% em 2011 e hoje é 28% e 46% no caso de consumidores com restrições alimentares.” Entre as marcas mais confiáveis, são citadas Nestlé, Sadia e Danone.
Sobre a UBE
Fundada na cidade de Ube, província de Yamaguchi, no Japão, em 1897, a UBE mantém 11 mil colaboradores em todo o mundo e registrou um faturamento de US$ 5,7 bilhões no ano fiscal de 2015, encerrado em Março de 2016. O portfólio global de produtos da empresa divide-se em: químicos e plásticos 33%; materiais para construção 33%; máquinas e metais 14%; químicos finos e especialidades 11%; e meio ambiente e energia 10%.
Ao todo são três plantas – Japão, Tailândia e Espanha – que abastecem o mercado global. Cada planta possui o seu próprio centro de Pesquisa & Desenvolvimento. No Brasil a operação da UBE existe desde 2010 e as vendas de Plásticos de Engenharia representam 25% da produção de Castellon – Espanha. O escritório brasileiro atende a toda América Latina, com ênfase a Brasil, Peru, Colômbia, Equador e México.