Produção de cloro e soda recua mais de 4% de jan-out

Nível de capacidade instalada foi de 77,6%, quase dez pontos porcentuais abaixo da média histórica do setor

 A produção brasileira de cloro no período janeiro a outubro deste ano atingiu 989,9 mil toneladas, queda de 4,4% ante mesmo período de 2015. No caso da soda cáustica, a produção foi de 1.085,9 mil toneladas, redução de  4,6% comparado aos 10 primeiros meses de 2015, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Cloro-Álcalis e Derivados (Abiclor).

 A taxa de utilização da capacidade instalada ficou em 77,6%, quase dez pontos porcentuais abaixo da média histórica do setor, que é de 87%. Em relação a janeiro-outubro do ano passado, a taxa de utilização da capacidade instalada recuou 4,7%.

As vendas no mercado interno de soda cáustica caíram 5,0%, em relação ao período  janeiro e outubro de 2015. As vendas de cloro registraram queda de 9,5% nessa mesma base de comparação.

 O consumo aparente, que mede a produção interna mais importações e menos exportações de soda cáustica, recuou 5,5% ante janeiro e outubro do ano anterior, alcançando  1.760,9 mil toneladas. Em relação ao cloro, o consumo aparente cedeu 4,3%, para  994,9 mil toneladas.

Os seguidos resultados negativos da nossa indústria refletem a queda da demanda interna e as incertezas econômicas e políticas. Este ano está sendo marcado por grandes desafios e esperamos que o cenário em 2017 se mostre menos adverso”, afirma o presidente da Abiclor, Alexandre de Castro.

 O cloro e a soda são largamente utilizados nas indústrias de metalurgia e siderurgia, papel e celulose, alumínio, têxtil, sabões e detergentes,  alimentos e bebidas, tratamento de água, entre outras.  A maioria desses segmentos tem apresentando resultados ruins, sem tendência de melhora,  impactando diretamente o setor de cloro-álcalis.

tabelaabiclor1

tabelaabiclor2

<<Anterior | Próximo>>