EM NOSSA EDIÇÃO PASSADA colocamos em destaque a matéria do 37º Encontro Nacional do Plástico, realizado virtualmente devido à pandemia do Covid-19.
NAQUELA OCASIÃO, o Presidente da Abiplast, entidade promotora do evento, José Ricardo Roriz Coelho, fez o pronunciamento de abertura, referindo-se ao momento em que estávamos vivendo (e ainda estamos!), sobre os problemas oriundos da rápida disseminação dessa doença no mundo, as dificuldades sócio-políticas econômicas que o Brasil atravessava (e continua atravessando…) e quais medidas poderiam ser tomadas a fim de diminuir os impactos negativos no nosso mercado.
GOSTARÍAMOS DE DESTACAR dois parágrafos de sua fala:
“TAMBÉM, DESDE O INÍCIO DO PROBLEMA, nosso setor agiu para atender a demanda não só do mercado dos produtos utilizados na área específica da saúde, que usa muito o plástico, como também em outras áreas como delivery, etc…
… A SOCIEDADE, POR OUTRO LADO, aproximou-se novamente do plástico e compreendeu a sua importância e os seus benefícios. Houve a obrigatoriedade, p.ex., do uso de máscaras de uso descartável, as quais, muitas vezes, são de polipropileno.”
ESSAS DUAS CITAÇÕES sobre a importância da utilização do plástico nos fizeram refletir sobre o uso dessa matéria-prima numa outra aplicação ainda mais fundamental agora, que é a vacinação em massa de toda população mundial – as seringas plásticas descartáveis!
IMAGINEM, PORTANTO, se, ao invés das seringas de plástico, ainda estivéssemos na época das de vidro, que, de maneira nenhuma, poderiam ser de uso individual; assim como, se ainda contássemos com as pistolas de vacinação, que já foram uma evolução em relação às seringas de vidro, mas que foram retiradas de circulação (na década de 90) por dificuldades na esterilização das mesmas…
ESTAMOS NECESSITANDO, mais do que nunca, velocidade no processo de vacinação (apesar da extrema desorganização de nossas autoridades que, até a data de 23/02/2021, só vacinou cerca de 2,87%* da população brasileira), altíssimo cuidado quanto ao uso de materiais que não venham a propagar ainda mais essa doença, que tem como característica ser altamente contagiosa. E para que isso possa acontecer, precisamos muito do uso do material plástico, porque ele é imprescindível nesse momento para todos.
É IMPORTANTE SABERMOS que não é o plástico o vilão do meio-ambiente, e, sim, o elemento humano que quando o descarta de forma desleixada e irresponsável, traz consequências terríveis.
*Fonte: Consórcio de veículos de imprensa (G1, O Globo, Extra, Estadão, Folha de SP, UOL)