Plásticos, por um mundo promissor a todos

*Alfredo Schmitt

Em um mundo no qual a desunião e a desigualdade social tornam-se cada vez mais frequentes, o número de pessoas em situação de rua, a fome e as nações envolvidas em guerras tendem a crescer. Se quisermos transformar o mundo em um lugar melhor, não só no sentido social e econômico, mas também no que diz respeito ao universo corporativo, precisamos de iniciativas que unam as pessoas em prol de um objetivo que beneficie a todos. Investir em conhecimento e reunir especialistas de diversos setores para traçar estratégias que possibilitem o desenvolvimento, seja de um país ou de um setor, são ações iniciais para alcançarmos um futuro promissor.

Recentemente, o setor do plástico deu um exemplo extremamente positivo para  promover a inovação e os benefícios que o material pode oferecer para o desenvolvimento social, econômico e ambiental. Com a presença de empresários, profissionais, estudantes e especialistas nacionais e internacionais de diversas áreas, o 2º Congresso Brasileiro do Plástico reuniu centenas de pessoas interessadas em trocar conhecimentos e experiências sobre a importância e as vantagens que esse produto oferece para a vida das pessoas.

Trata-se de uma cadeia produtiva que cotidianamente se renova, investindo cada vez mais em tecnologia, pesquisa e desenvolvimento para criar soluções voltadas para setores fundamentais da economia. Sabe-se que em países onde o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é mais alto, o consumo de plásticos per capta é maior. Os plásticos estão nas embalagens que armazenam, conservam e transportam os alimentos para destinos cada vez mais distantes, nos canos que levam a água potável, nos produtos que previnem e tratam doenças, nos materiais voltados para a construção, na educação, no acesso à informação, e em muitas outras aplicações.

Essa indústria, que é responsável por mais de 320 mil postos de trabalho no Brasil, tem como objetivo mostrar que os plásticos contribuem e muito para mitigar questões sérias que afligem o mundo, como a fome, a falta de saneamento básico e infraestrutura, o descarte incorreto do lixo, entre outros.

Com muito planejamento, uma equipe alinhada e um trabalho coeso, o 2º Congresso Brasileiro do Plástico debateu temas como exportação, redução do desperdício de alimentos, a excelência do setor para a retomada da indústria na Europa, a importância do plástico na medicina a partir da impressão 3D e também na construção civil economizando materiais como madeira, a indústria do plástico do futuro e o entendimento sobre a poluição nos mares, proporcionando aos congressistas a oportunidade de ter acesso a informações e conhecimento dos mais variados segmentos, mas todos destacando a importância do plástico.

Organizado por três importantes sindicatos do setor do plástico – Sindicato das Indústrias de Materiais Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás), Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Vale dos Vinhedos (Simplavi) e Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Rio Grande do Sul (Sinplast), o Congresso Brasileiro do Plástico se consagra como uma das principais iniciativas do segmento para América Latina com o objetivo de evidenciar o plástico como elemento indispensável para melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Se o mundo precisa de ações positivas para o seu desenvolvimento, a cadeia produtiva dos plásticos contribui criando cada vez mais soluções e aplicações que trazem benefícios para a sociedade, para a economia e para o meio ambiente.

* Alfredo Schmitt – Presidente do Congresso Brasileiro do Plástico

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