EDITORIAL – 68 ANOS DO JORNAL DE PLÁSTICOS!

VAMOS ABRIR ESSE EDITORIAL com um motivo de grande alegria: no próximo dia 09/07 o JORNAL DE PLÁSTICOS comemorará 68 anos de existência! Além de ser a pioneira publicação do setor petroquímico/plástico do Brasil, ela começou a circular em 1956 e, em 2024, assim permanece de forma ininterrupta.

EU, ÂNGELO R. S. CHAGAS, DIRETOR DO JP desde o falecimento de meu pai, o jornalista Ataliba Belleza Chagas (seu fundador), tenho minha história de vida, desde criança, muito conectada a do JORNAL: sempre vi as novas edições que meu pai trazia da gráfica, cheio de orgulho e satisfação, sentimentos esses que compartilho com ele, hoje, a cada nova edição que é colocada na internet com sucesso!

INFELIZMENTE, NÃO PODEMOS DEIXAR DE FALAR sobre dois assuntos muito tristes envolvendo morte e destruição: a catástrofe climática/ambiental que assolou inúmeras cidades do Rio Grande do Sul, principalmente, no final de abril e no mês de maio; e as guerras/genocídios insanos que continuam a devastar cidades, pessoas, sem o menor respeito a tudo que tem vida…

É MUITO ANGUSTIANTE assistirmos a luta desesperada das pessoas que estavam “perdendo pessoas”, seus familiares ou não, perdendo suas casas, seus animais, suas plantações, seus comércios, suas escolas, enfim, que estavam perdendo tudo, suas histórias, suas rotinas, seu cotidiano, devido a uma catástrofe climática: uma quantidade enorme de chuva caída em poucas horas, com o transbordamento dos rios etc. Porém, reconhecemos tratar-se de uma situação que, de acordo com a gramática portuguesa, seria causada por um “Sujeito Inexistente” (pois não existe Sujeito para a ação chover), embora saibamos que somos responsáveis pelo que fazemos contra o meio-ambiente.

PORÉM, TAMBÉM MUITO ANGUSTIANTE é continuarmos assistindo a luta desesperada das pessoas “perdendo pessoas”, familiares ou não, perdendo suas casas, seus animais, seus comércios, suas histórias, seu cotidiano, sua terra, devido a guerras insanas, com bombardeios, com destruições realizadas pelas mãos que se dizem humanas! Nesses casos, o que mais nos causa revolta, voltando um pouco à análise gramatical, é que essa situação tem “Sujeitos Simples”, determinados, existentes! Para nós, isso continua sendo inadmissível, conforme já o declaramos em nosso Editorial da edição Novembro/Dezembro de 2023.

APESAR DE TUDO, PRECISAMOS confiar que há sempre possibilidade de revertermos todas essas situações: precisamos confiar naquilo que chamamos de Humano em nós!