Além do capacete: itens de vestuário garantem segurança e conforto aos motociclistas

Não obrigatório e ainda pouco difundido entre os motoqueiros brasileiros, o uso de trajes específicos é essencial para uma pilotagem segura

Os benefícios de optar pela moto como meio de transporte são evidentes e inquestionáveis. É um veículo que oferece maior mobilidade, economia na aquisição, manutenção e combustível, facilidades urbanas como estacionamento e pedágios mais baratos, além de representar menor impacto ambiental em comparação aos carros. Mas para que a condução de motocicletas se torne integralmente vantajosa e tranquila, é preciso apostar em itens pessoais de segurança que vão muito além apenas do uso de capacete.

A dinâmica de pilotagem das motos faz com que todo o corpo do condutor esteja exposto e vulnerável, fazendo com que até mesmo o impacto de pequenas quedas represente um risco a integridade física. Porém, esses riscos podem ser facilmente neutralizados com uso de equipamentos indicados. “Hoje, a legislação brasileira exige somente o uso do capacete como obrigatoriedade para os motociclistas, o que é um problema, pois muitos pilotos acabam não se preocupando e não dando a atenção necessária para a proteção do restante do corpo”, diz a gerente de marketing e desenvolvimento de produtos da Laquila, empresa líder do mercado de motopeças da América Latina, Érica Trosman.

Um kit completo de segurança pode englobar, além do capacete, jaqueta, calça, bota, luva, joelheiras e protetores de coluna e pescoço. Entretanto, no Brasil é pouco comum notar motociclistas utilizando a maioria desses artigos no trânsito diariamente. “Nós percebemos que as pessoas acabam evitando a vestimenta adequada para motos em função da aparência muito caracterizada que elas têm. As pessoas querem poder descer da moto e já estar com uma roupa normal para seguir a rotina”, explica Érica. Responsável pela linha de produtos TEXX, a Laquila desenvolveu roupas especiais para motoqueiros com design mais versátil e, também, opções voltadas ao público feminino. “Hoje, nossa linha feminina oferece, por exemplo, modelos de calça jeans com forração em kevlar, botas femininas com salto e design mais suave, tudo para garantir alta proteção sem abrir mão de um visual mais casual”, acrescenta.

O clima tropical do Brasil também acaba sendo outro empecilho para a difusão dessas roupas e acessórios entre os motociclistas, mas o mercado já oferece opções para atender essa demanda. “As vestimentas precisam ser práticas e versáteis e pensando na questão do clima nós evoluímos os produtos e apostamos em alternativas de jaquetas, por exemplo, com ventilação e que trazem forro removível, tudo para que o piloto não precise escolher entre se proteger ou ficar confortável”, afirma a gerente de marketing e desenvolvimento de produtos da Laquila.

Os equipamentos individuais de segurança são ainda mais importantes para quem utiliza a moto como instrumento profissional. “O período de isolamento social impactou diretamente na demanda de entregas a domicílio e consequentemente de entregadores, muitas pessoas adotaram o delivery como uma opção de renda extra, e nós percebemos que estes novos motoentregadores tem uma preocupação maior com proteção o que refletiu num aumento da procura por jaquetas entre os nossos produtos, o que já é muito importante para começar a quebrar a rejeição que ainda existe com o equipamento completo”, conta a especialista. “A ideia é evoluir cada vez mais as opções de produtos disponíveis no mercado para que a prática de proteger todo o corpo em cima da moto seja aos poucos completamente normalizada e difundida na cultura do motociclista brasileiro”, completa Érica Trosman.

Mais informações nos sites www.laquila.com.br e www.texx.com.br.