O TÍTULO DESSE EDITORIAL deve soar familiar para algumas pessoas. E, realmente, o é: em 1989, o jornalista Zuenir Ventura escreveu o livro chamado “1968: o ano que não terminou” que tratava do momento politicamente conturbado em que o mundo e o Brasil atravessavam, no final dos anos 60.
A PRINCIPAL DIFERENÇA, agora, está no fato de que a sensação de “não finitude” se deve não apenas à política, mas à gravíssima crise sanitária que está assolando o planeta – a pandemia da Covid-19.
PARA QUE SE TENHA UMA IDÉIA, no Editorial da edição Maio/Junho deste ano em comemoração ao 64º Aniversário do JORNAL DE PLÁSTICOS, publicamos: “esta terrível pandemia, provocada pela Covid-19, já ceifou a vida de 57.622 brasileiros, dentre o total de 1.344.143 que foram contaminados (dados de 28/06/20)”. Hoje, 10/12/20, alcançamos os seguintes números: 179.032 mortos dentre o total de 6.730.118 contaminados!
CUMPRE-SE NOTAR, também, que devido a “nova onda” crescente de casos, o número de mortos, ontem, no dia 09/12, foi 848, número esse muito próximo ao do dia 28/06/20 que foi de 1.055!
O MAIS TRISTE E PREOCUPANTE, porém, é a sensação de estarmos numa “nau sem rumo”, sem comando… Agora, só podemos ter a esperança de que sob a pressão dos meios de comunicação, somada a da própria população, a data para o início da vacinação em massa de todos os brasileiros aconteça o mais breve possível, data essa que nos proporcionará a dizer, aí sim: 2020, finalmente, acabou…
APESAR DE TUDO, aproveitamos a ocasião para desejar aos nossos leitores e anunciantes um Feliz Natal e Próspero 2021, seja lá quando realmente começar!…
