Brasil e Portugal fecham acordo inédito para Indústria 4.0

Missão brasileira intensifica contatos para parceria com agências de governo do país europeu.

O Presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Guto Ferreira, se reuniu em Lisboa, dia 25/06, com o Diretor de Atendimento e Digital da Agência para o Desenvolvimento e Comércio Externo de Portugal (Aicep), Eduardo Henriques. Foram discutidas ações conjuntas as quais ambas as agências podem desenvolver, cada uma em seu país, para odesenvolvimento do setor produtivo. Guto Ferreira apresentou ao dirigente português os principais resultados do Programa Nacional Conexão Startup-Indústria, coordenado pela ABDI.

Segundo Guto, na primeira fase foram selecionadas 27 startups para atuação no programa e, apesar de o edital dizer que apenas 10 delas avançariam para a próxima etapa do programa, 24 permanecem em contato com as indústrias “clientes”. “Temos certeza que o programa é um sucesso absoluto. Estamos adensando o nível de inovação nas indústrias e proporcionando às startups a oportunidade de criar soluções para grandes empresas como 3M, BRF, Natura e Embraer, para citar algumas delas”, disse Guto. “Já estamos trabalhando na segunda edição do programa e em breve vamos anunciar novidades”. A reunião contou ainda com a participação do Relações Institucionais e de Mercados Externos da Aicep, Fernando Quintas, da Gerente de Desenvolvimento Tecnológico da ABDI, Cyntia Araújo Nascimento, do coordenador da Area Internacional da ABDI, Leonardo Reisman, e da analista da ABDI Isabela Gaya.

Sobre a ABDI – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) surgiu no momento de retomada das políticas públicas de incentivo à indústria, em 2004, e se legitimou com órgão articulador dos diversos atores envolvidos na execução da política industrial brasileira. Em mais de uma década de atuação, sob a supervisão do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), a ABDI é a agência de inteligência do governo federal para o setor produtivo e oferece à indústria completa estrutura para a construção de agendas de ações setoriais e para os avanços no ambiente institucional, regulatório e de inovação no Brasil, por meio da produção de estudos conjunturais, estratégicos e tecnológicos.