Abertura de novas empresas passa de 1,2 milhão, mas traz concorrência predatória ao mercado

Junho de 2019 – Com os níveis de desocupação aumentando em cerca de 0,5% em relação ao trimestre anterior, de acordo com dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (13,2 milhões de pessoas desocupadas), desemprego, mudanças na legislação trabalhista e renda baixa, o brasileiro vem adotando a postura empreendedora que, há alguns anos, o amedrontava.

 

 

Segundo o Empresômetro, empresa brasileira de inteligência de mercado, até maio, o país fechou o ano com mais de 1,2 milhão de novos empreendimentos.

“O crescimento nos primeiros cinco meses do ano foi estável, com pouca variação, o que demonstra a atuação do perfil empreendedor do brasileiro, algo que nunca havia sido imaginado como alternativa”, diz o CEO do Empresômetro, Otávio Amaral.

As atividades econômicas que mais abriram não mudaram, são aquelas essenciais na vida moderna e que têm afinidade com a maioria das pessoas.

“São lojas de roupas, salões, lanchonetes e serviços de entrega de comida, além da construção civil. São negócios que impulsionam o mercado empreendedor, além de serviços que podem ser prestados com pouco treinamento e que, geralmente, têm um retorno imediato”, afirma Amaral.

De acordo com o levantamento do Empresômetroo maior número de abertura de novos negócios foi no setor varejista de roupas, seguido por serviços de cabeleireiros, promoção de vendas, obras em alvenaria e lanchonetes.

Uma boa notícia para o mercado, mas uma não tão boa para o empresário de negócios tradicionais. Com essa concorrência aumentando, grandes empresas como as que trabalham com obras e manutenção de casas e prédios estão tendo que inovar para não serem deixadas para trás e engolidos pelos novos empreendedores.

São reduções de preços, incrementação dos serviços, demissões, marketing mais agressivo, além do medo de ser colocado para fora do mercado.

“Com custos maiores, toda a expertise de anos desses tradicionais negócios pode ser um empecilho; com a concorrência aumentando, mas como estão começando e querem ‘fazer nome no mercado’, oferecem mais serviços por preços menores, quebrando grandes concorrentes”, esclarece Amaral.

A economia ainda instável, taxas de desocupação e desemprego em elevação, e vendo como saída o auto emprego e o próprio negócio, o brasileiro busca alternativas que possam trazer uma renda maior para dentro de casa, além da satisfação pessoal com suas atividades.

“Acreditamos que até o final do ano, esses segmentos, que estão em franco crescimento, devem seguir essa linha de ascensão, no entanto, em breve, o mercado poderá apresentar uma saturação desse tipo de serviço e profissional, o que fará com que esse novo empresário busque alternativas diante da concorrência, ou que volte ao mercado formal como empregado”, conclui Amaral. 

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