62 anos do JORNAL DE PLÁSTICOS

​    O MÊS DE JULHO, mais precisamente o dia 09/07, sempre foi marcante para nós, diretores da publicação, motivo de grande satisfação e orgulho, pois comprova que, desde lá no distante 1956, seu Diretor Fundador, Ataliba Belleza Chagas já antevia e apostava na viabilidade e na longevidade do JP.

​         REALMENTE O COMEÇO do JORNAL DE PLÁSTICOS coincidiu exatamente com o início do processo de industrialização moderna do Brasil: os chamados “50 anos em cinco” de Juscelino Kubitscheck, eleito Presidente do Brasil em 03 de outubro de 1955.

​         DESDE ENTÃO nossa publicação, pioneira nos setores petroquímico-plástico da América Latina, acompanhou e colaborou com suas iniciativas ao crescimento do parque fabril transformador plástico nacional, das 300 empresas existentes naquele momento às 11.300 atuais (dados Abiplast).

DENTRE ESSAS iniciativas, além do próprio JP, destacamos o CBIP – Curso Básico Intensivo de Plásticos (há 22 anos em atividade), curso à distância (EaD) de capacitação em plásticos, pioneiro também na América Latina.

​         ALIÁS, O PIONEIRISMO do JORNAL DE PLÁSTICOS também se deu com relação a internet: estamos on-line desde 1997, ou seja, antes mesmo da maior parte do setor industrial petroquímico/plástico nacional.

​         INFELIZMENTE, dessa vez, em paralelo a um sentimento de felicidade por mais um ano de vida do JP, não podemos deixar de registrar a incerteza quanto ao que irá acontecer com relação às próximas eleições que se aproximam, especialmente no que diz respeito ao perfil do próximo Presidente da República.

​         OS LEITORES DO JP já devem ter ouvido falar do famoso escritor judeu austríaco – Stefan Zweig – que, à época da Segunda Guerra, veio morar no Brasil fugindo do nazi-fascismo. ​Pois bem, ele se apaixonou pelo nosso país e escreveu um livro chamado “Brasil, um País do Futuro”.  Esse livro foi, inclusive, mencionado pelo ex-Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em um de seus discursos, quando de sua visita ao Brasil: “Por muito tempo, vocês foram chamados de um país do futuro, e diziam para que esperassem por um dia melhor que estava sempre muito próximo. Meus amigos, esse dia finalmente chegou. E o Brasil não é mais o país do futuro. Para o povo brasileiro, o futuro chegou.” (discurso proferido em 2011)

​         LAMENTAVELMENTE, dependendo do resultado das próximas eleições, poderemos estar entrando numa aventura “aterrorizante” em que não haverá presente, muito menos futuro, nos restando, apenas, lembrarmos de um passado, não muito distante, em que chegamos a ser respeitados como uma potência emergente.

POR ISSO, MAIS DO QUE NUNCA, temos que lutar com nosso voto, a mais importante arma defensora da democracia, contra a entrega do nosso  patrimônio (o natural e o que foi construído com muito suor e sacrifícios nossos) a outros países de forma irresponsável e desleixada, como se esse país continental necessitasse voltar a ser uma colônia sem autonomia, tutelada pelos países chamados do 1º Mundo… Certamente, esse “modelito” não nos cabe mais!